Vivemos hoje um período muito conturbado no Brasil. As crises política e econômica caminham juntas e carregam consigo dilemas que muito nos assustam. Se por um lado a questão econômica põe à prova nossas capacidades comerciais e financeiras, por outro a política nos revela inúmeros pontos falhos de nossa sociedade. Um destes receberá o meu destaque.

No ano de 2015, segundo pesquisa do Instituto Datafolha, o principal problema do país para os brasileiros foi a corrupção. A priori, pensamos ser esta uma questão vinculada exclusivamente à política ou grandes empresas e que envolve valores exorbitantes. É aí que nos enganamos, pois a corrupção está propagada no dia a dia da sociedade. Assim como os bilhões de reais desviados na Petrobras, a compra de mídias pirateadas, por exemplo, também é uma atitude corrupta. Logo, cabe a nós o julgamento e alteração desse panorama.

Seguindo os passos indicados pela escritora inglesa Sara Parkin em sua obra O Divergente Positivo, devemos focar num bom diagnóstico para a solução de uma enfermidade. Assim o farei, analisando os precedentes e componentes da corrupção. De maneira geral, estes convergem para um valor que passa a ser nosso foco de discussão: a Ética.

Abordo então esta pela mais primordial definição, seu valor semântico, ou seja, significado. Diz-se no dicionário que Ética é “aquilo que pertence ao caráter”. Tal definição oriunda do grego diz muito, mas ao mesmo tempo nada diz. O que deve-se pertencer ao caráter? Descobriremos com o tempo na nova seção componente do Guia Empreendedor.

Matérias relacionadas:

Empreendedorismo

VER todos