Facebook, LinkedIn, Twitter, Google+, Instagram, Pinterest, etc, etc, etc. Outro dia eu fiquei quase doido na hora de definir quais as redes sociais que minha empresa deveria estar – e se, de fato, deveria. Cacei, busquei informações, fui atrás e até pedi ajuda para minha prima de 17 anos, que é bem inteirada no mundo digital. Mas depois de tudo isso fiquei com mais dúvidas: segundo ela, tenho que estar em todos os lugares e fazer mil coisas. Mas que horas que eu vou trabalhar de fato?

Depois de me sentir sufocado com tanta informação, decidi pensar de forma estratégica, do jeitinho que se espera de um empreendedor. E quero compartilhar com vocês o que consegui organizar mentalmente.

Para que estar lá?

Esta deve ser a primeira pergunta que você irá fazer a si mesmo. Assim como você não sai perambulando pela rua sem destino, você não deve estar em uma rede social se não tiver um bom motivo para isso. Você quer manter contato com clientes, é isso? Ótimo. Isso nos leva ao próximo item.

Seu cliente está lá ?

Diga sinceramente: o seu cliente está na rede social que você planeja se focar? Sim, tem milhões de pessoas em diversas redes sociais, especialmente no Facebook, que tem mais de um bilhão de usuários em todo o mundo. Mas olhe sinceramente para o produto que você vende e avalie se este perfil de público vai ter um engajamento com a sua marca por lá.

Em quantas redes sociais você estará?

Não, não precisa estar em todas elas. Você tem, voltando ao primeiro item, de estar em uma mídia que seja condizente com o que você oferece. Sua praia são produtos de artesanato? Então Instagram, Pinterest e Facebook são uma boa, por exemplo. Você oferece serviços de contabilidade? Que tal buscar grupos de discussões no LinkedIn para fazer network? Não tem resposta certa, você tem que testar. E você pode fazer isso criando perfis pessoais pra conhecer cada rede e assim conseguir ter uma ideia de quais podem te ajudar a ter visibilidade com quem realmente é do seu interesse e pode se tornar um cliente da sua empresa.

Como você vai engajar seu público?

Conteúdo relevante, inédito e agnóstico (uma palavra bonita para dizer “não puxar sardinha para somente o que você vende”) é uma boa. Utilize também hashtags para divulgar sua marca e agrupar conteúdos semelhantes. Seu público é jovem? Que tal apostar naquelas montagens divertidas? Tudo depende do perfil de quem você quer atingir (dá para fazer até um post inteiro sobre este assunto).

Você terá conteúdo para compartilhar?

Responda a esta pergunta sinceramente. Não adianta ter uma página no Facebook ou um perfil no Twitter para ele ficar às moscas. É preciso ter, pelo menos, duas atualizações por semana. Se não conseguir atingir isso, nem comece.

Vale o esforço?

Meça os resultados com o passar do tempo. Pode parecer lindo ter dez mil fãs no Facebook, mas eles converteram em algo? Eles se engajam e viraram clientes? Mais importante do que os números em redes sociais são os dígitos do seu faturamento. Afinal, todo esse esforço uma hora precisa virar recompensa para o seu negócio, não é mesmo?

É isso, pessoal. Quais outras perguntas vocês acham que devem ser feitas antes de montar uma estratégia de rede social? Compartilhe. Juntos, somos mais fortes e ajudamos outros empreendedores a crescerem com a gente.

E se achar que vale a pena, siga a gente no Twitter, Facebook, Google+ e LinkedIN.

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