A Microsoft anunciou no começo deste ano outro investimento milionário na OpenAI, startup norte-americana responsável pelo lançamento do Chat GPT. A inteligência artificial em formato de chatbot tem sido tema constante nas redes sociais onde vídeos que mostram respostas sobre questões de prova, receitas, estrutura de TCC e até planos nutricionais viralizaram.

Há quase quatro anos a Microsoft investiu cerca de 1 bilhão de dólares na startup do programador Sam Altam e que possui Elon Musk entre seu time de cofundadores. A OpenAI e a Microsoft estudaram e anunciaram esse novo formato e agora se destacam no mercado como referência em inovação. Mas como essas empresas sabem os projetos certos para investir e como organizam todo esse planejamento?

Celso Breve, diretor de consultoria da IwPlan, afirma que nesses projetos o que chama atenção é o planejamento, execução e controle, que destacam a empresa em um mercado competitivo de constante inovação, onde quem planeja primeiro e de maneira correta alcança primeiro a linha de chegada.  

Hoje, já existem sistemas de gerenciamento de portfólios para grandes empresas que contemplam desde o planejamento estratégico, à captação e seleção das ideias, planejamento e aprovação do projeto e posterior acompanhamento. Sendo possível, desta forma, monitorar se o produto ou serviço entregue está realmente cumprindo com as expectativas.  

Grandes projetos pedem organização e integração

Segundo Celso Breve, o gerenciamento de projetos é um campo muito vasto e o que diferencia as empresas no mercado é possuir uma equipe qualificada para a obtenção dos melhores resultados.

A organização e a integração, fazem com que a informação chegue de forma constante e atualizada a todos da equipe e geram diversas vantagens para a empresa. Como por exemplo a entrega no prazo que, além de atender ao combinado no começo do planejamento, faz com que também a empresa comece a usufruir dos benefícios almejados pelo projeto o quanto antes. E a mitigação dos riscos, que diminui possíveis atrasos e perdas durante o processo e otimiza recursos utilizados. Fatores esses, que culminam com a maior satisfação de todos os interessados, principalmente dos investidores.  

Parte por parte

Segundo o Project Management Institute, que compartilha as melhores práticas de gerenciamento de projetos em todo o mundo, existem dez áreas de conhecimento para o gerenciamento: escopo, cronograma, custos, qualidade, recursos, comunicações, riscos, aquisições, parte interessadas e tudo isto através da integração do projeto.

Dependendo do porte e objetivo, cada área de conhecimento pode ser mais detalhada, menos detalhada ou até mesmo não utilizada, mas pelo menos quatro delas sempre estão presentes.

Escopo

Escopo é muitas vezes confundido com o objetivo do projeto, mas o objetivo é o benefício que se quer obter depois de concluído. Já o escopo contempla todo o trabalho necessário para atingir o objetivo final.  

Cronograma

Todo o trabalho necessário será executado em um período de tempo e cada tempo de trabalho será encadeado formando o cronograma do projeto. A gestão do cronograma tem por objetivo garantir o término pontual.

Custo

Todo trabalho necessário para execução também tem um custo associado. Nele está incluído tanto o trabalho dispendido diretamente no projeto como seu gerenciamento. A gestão de custo tem por objetivo garantir a finalização dentro do orçamento aprovado.

Qualidade

Incorpora a política de qualidade da organização e compõe as especificações de todas as ações e entregas para atender as expectativas das partes interessadas. As definições de qualidade se baseiam nas ações e entregas do escopo para serem consideradas aprovadas.

Boas ideais, integração da equipe e investimento em planejamento diferem projetos que não saem do papel daqueles que revolucionam o mercado.  

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