Já comentei com vocês que sou prestador de serviços. Meu trabalho pode ser feito de qualquer lugar do mundo, desde que tenha um computador conectado à internet.  Decidi, então, trabalhar no modelo de home office, que apesar de desafiador, tem muitos benefícios.

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No começo, achava uma festa sentar no sofá vestindo meu pijama, colocar o notebook no colo e deixar a TV ligada para, sabe, ter um som ambiente. Na minha concepção, era assim que se usufruía totalmente do trabalho em minha própria casa.

Não durou uma semana. Me sentia desarrumado e com a cara amassada o dia todo, o que foi acabando com minha autoestima. Tive dores nas costas por causa da posição e fiquei com uma sensação de improdutividade tremenda, já que os filmes velhos que passam na televisão durante a tarde convidam qualquer um a alguns minutos de distração. Além disso, assaltava a geladeira de uma em uma hora e perdia a noção do tempo: qualquer momento livre, lá estava eu, com o notebook no colo, adiantando o trabalho do dia seguinte. Descobri, então, o lado negro do home office: uma mistura de procrastinação e uma consequente sensação de culpa, que me fazia trabalhar muito mais horas por dia, mas de forma bem menos produtiva.

Foi então que estabeleci algumas regras: não ligo computador antes de tomar café com calma e assistir ao jornal matutino. Aboli o pijama: tomo banho como um ser humano decente e visto uma roupa confortável o suficiente para ficar em casa ou ir até a padaria.

Montei uma mesa de trabalho em um dos quartos da minha casa e comprei uma cadeira de escritório, por conta da dor nas costas. Evito o sofá ao máximo – lá é lugar de descanso, não de trabalho. Nesse ambiente, organizei os livros, documentos e materiais de escritório para não deixar contratos e recibos espalhados pela casa.

Na hora do almoço, levo o tempo necessário para comer com calma e ler alguma coisa interessante ou assistir a um programa. Não estabeleço minutos de descanso, nesse caso: sou sincero comigo mesmo. Se já estou pronto para voltar ao batente, retorno. Se não, dou mais uma enroladinha. Assim fico focado e consigo trabalhar menos horas – só que de forma mais produtiva.

Ter limites é uma meta ainda não riscada da lista. Minha ideia era trabalhar somente durante um período por dia, mas em tempos de grandes entregas acabo ultrapassando a marca que considero saudável e varo noites escrevendo. Não está nem perto do ideal, confesso.

Outro ponto que achei interessante é o de trabalhar em outros ambientes, como cafés, centros culturais e espaços públicos em geral, sempre com Wi-FI disponível. Isso é muito saudável, porque tira aquele peso de que a sua casa é um ambiente de trabalho, e não de lazer.

Espero que minha história ajude a você a se organizar. Se você trabalha em sua própria casa, compartilhe conosco as estratégias que funcionam!

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