Quando, em 2007, compramos a Mtel, o que mais admirava na empresa era o modelo de rent a network, inventado anos antes de o mercado falar em network as a service (NaaS). Fomos precursores no Brasil de um projeto fantástico, que nos abriu portas para diversas oportunidades e nos posicionou como referência na oferta de redes como serviço.

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Claro que transformação gera incerteza sobre o que dará certo. E toda incerteza traz medo. Mas não podemos esquecer que mudança pressupõe uma passagem, um período de transição, onde é possível testar o que dá certo e o que ainda é inviável para aquele momento.

Em NaaS também tivemos essa passagem. Pense comigo: networking como serviço ganhou força no mercado internacional por volta de 2009, se pegarmos os relatos da imprensa especializada. Mas dois anos antes a MTEL fincava seus pés nisso. Não foram todos os clientes que compraram a ideia logo de cara, mas não desistimos.

Se nos aprofundarmos no entendimento do que o cliente precisa, considerando que infraestrutura de tecnologia não é core, é fácil concluir que as funcionalidades de switches, ou se ele é verde ou rosa, pouco importam. Ele precisa de um parceiro de negócio que tenha escala e expertise para fornecer isso para ele. Aí entro eu, o integrador.

Mas não é porque encontramos esse caminho que dá para deixar o planejamento de lado. Continuamos olhando para frente, com o objetivo de trilhar 2015 e 2016. Assim, quando chegarmos lá, todo mundo vai passar mais facilmente, e continuaremos em linha de crescimento. É assim que tem que ser: de olho no futuro sempre, para não deixar boas oportunidades passarem.

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