Sair da imaginação e agir com objetividade são ingredientes de ouro para não esquentar a cabeça e focar no trabalho

Acho muito engraçado quando falam que não podemos deixar nossas questões privadas interferirem no dia a dia profissional. Essa afirmação soa como se houvesse duas vidas, e que pudéssemos trocar uma pela outra como fazemos com nossa roupa, para combinar certinho com a ocasião.

Não é por aí. E impor uma meta não real é a senha para a frustração.

Mas aprendi que há, sim, como lidar com problemas pessoais no ambiente de trabalho – da mesma forma que é possível administrar questões corporativas quando você está em sua casa.

O primeiro passo é diferenciar presente  da imaginação. Já parou para pensar o quanto de tempo você fica dentro da sua cabeça, absorto em pensamentos e pré-ocupações? Quando se tem algum problema, é muito comum gastar horas e horas imaginando sobre como lidar diante das mais absurdas consequências das diversas possibilidades de desdobramentos.

Meu conselho: apenas pare.

Imaginação é imaginação – e só. Gera um “efeito” apenas em você, na intensidade da permissão que deu a ela. Então, foque-se no presente: o que está acontecendo exatamente agora? O computador que está à sua frente representa alguma ameaça ou o que lhe tira a tranquilidade são seus pensamentos?

Para o foco no presente ocorrer, é necessário dar um segundo passo e adicionar o ingrediente da objetividade.  Você está no trabalho para fazer o quê? A resposta é simples, não é? Então, cumpra as funções às quais se comprometeu e pronto. Não há nada melhor para ser feito no momento.

É simples, mesmo. Complexo é viver na falta de objetividade.

Por fim, vale uma dica: normalmente se fica preocupado com coisas ruins. Mas e se o que tira o seu sono não for exatamente um problema? Já passei por situações aparentemente ruins – como terminar um NAMORO

, por exemplo – que depois se mostraram muito acertadas e com efeitos positivos em minha rotina. Não se esqueça que o significado das coisas é você quem dá. Então abra mão, por um segundo, de julgar se a coisa é ruim ou boa e lide com os fatos de maneira calma e objetiva.

Espero ter contribuído. Para mim, essas lições foram essenciais e me ajudaram a lidar de forma mais fácil com as questões do que esperava.

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