Tenho uma pequena empresa. Preciso de um antivírus pago ou a versão gratuita resolve?

Eu já me perguntei isso mais de uma vez. Você já?

Todo mundo tem um cunhado, um primo, uma vizinha ou uma conhecida que entende um pouco mais de informática. É esta pessoa que ajuda a configurar a impressora, a achar aqueles arquivos perdidos do computador e a baixar um antivírus gratuito da internet.

Mas na hora em que você cria um ambiente de tecnologia da informação (este é o novo nome, mais chique, da informática) na sua empresa, é preciso um pouco mais de embasamento para a tomada de decisões. E foi neste momento que fiquei na dúvida sobre o antivírus corporativo.

Encontrei bastante coisa na internet sobre esta pergunta, mas achei melhor conversar com alguém que fosse isento – um acadêmico, neste caso – para dar um melhor parecer sobre essa questão. Foi então que encontrei o professor Almir Meira Alves, que é coordenador dos cursos de Engenharia da Computação e Engenharia de Produção 2.0 na FIAP.

Ele explicou que existem uma série de antivírus que são relativamente eficientes, mesmo gratuitos. “Normalmente, as empresas lançam uma versão gratuita e uma paga de seus antivírus. A versão gratuita é mais simples e tem uma base de dados de vírus menor. A versão paga tem uma base maior e costuma ter outros serviços adicionais agregados, como spyware, firmware e outros serviços adicionais”, explicou o professor.

Mas o que significa ter uma base de dados de vírus maior? Para entender, é importante saber que o antivírus funciona como uma vacina: você precisa conhecer a doença para, de sua composição, extrair o antídoto. Os antivírus são atualizados periodicamente – às vezes mais de uma vez ao dia – porque diariamente surgem novas ameaças. Com base nessas novidades, criam-se novos antídotos, que são adicionados à base de dados já existente do antivírus.

Ter uma base de dados menor significa que seu computador está protegido somente de algumas ameaças – outras podem atacá-lo.  É como se você tivesse duas portas de entrada em sua loja, mas fechasse apenas uma delas quando fosse para casa.

É uma questão de escolha pessoal. “Hoje temos algumas soluções antivírus usadas por empresas que não são caras. O preço gira em torno de alguns reais de manutenção mais uma taxa anual. Não é um investimento alto”, explica o professor.

Ficou bem mais claro para mim agora.

E você, como você faz na sua empresa? Conte pra gente.

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