Alto número de sócios, capital investido de forma desenfreada e localização das instalações são os principais motivos, diz FDC

Outro dia uma notícia que me deixou de cabelos em pé: uma em cada quatro startups, ou empresas nascentes, morre antes de completar um ano de vida. Quando avaliado o período de quatro anos, a taxa de mortalidade é maior: metade delas, segundo estudo da Fundação Dom Cabral.

A pesquisa consultou os fundadores de 221 startups – 130 em operação e 91 já descontinuadas. São três os fatores explicam essa alta taxa de descontinuidade das empresas – e, veja bem, não são nada incomuns de ser em vários exemplos desse mundo louco do empreendedorismo no qual escolhemos viver.

A cada sócio a mais que trabalha em tempo integral na empresa, a chance de descontinuidade da startup aumenta em 1,24 vez. “Muitas vezes, os interesses pessoais e profissionais dos sócios não convergem, resultando em problemas de relacionamento, além da incapacidade de adaptação de muitos deles às necessidades e mudanças do mercado”, pontuou, por meio de nota, o coordenador do Núcleo de Inovação da Fundação Dom Cabral, Carlos Arruda, responsável pela pesquisa. Número de sócios.

Volume de capital investido

A pesquisa mostra que o cenário mais preocupante é o de startups cujo capital investido cobre os custos operacionais pelo período de 2 meses a um ano – elas são 3,2 vezes mais suscetíveis de desaparecer do que as companhias com capital suficiente para cobrir os custos por um mês e 2,5 vezes mais suscetíveis do que as com capital para cobrir os custos por mais de um ano de operação.

Localização

Quando a empresa está em uma aceleradora, incubadora ou parque, a chance de descontinuidade da empresa é 3,45 vezes menor em relação às instaladas em escritório próprio ou sala/loja alugada.

E então? lendo este conteúdo e fazendo uma rápida avaliação do que ocorre na sua empresa, qual o veredicto? Há motivo para se preocupar? Comente este post e compartilhe com a gente!

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