Funcionalidade não substitui o antivírus e cria normas para transmissão de informações de sua rede

Um primo meu é analista de TI e me lançou, outro dia, uma pergunta à queima roupa, enquanto me passava a tigela de batatas no meio do almoço de família: “você usa firewall para proteger os computadores de sua empresa?”.

Arregalei os olhos e disse: “oi?”

Ele não acreditou, mas eu não fazia ideia do que era firewall. Já cuido de uma empresa, poxa, tenho que saber de mais isso também? Não deixei ele me explicar e disse que, no domingo seguinte, eu mesmo ia levar a definição para ele (empreendedores são proativos, prontos para aprender e gostam de mostrar superação. Ou só eu sou assim?).

A comunicação entre um computador e outros dispositivos é feita por meio do intercâmbio de pacotes de dados. Esses dados entram e saem do computador através de suas portas – existem mais de 60.000!Fui pesquisar sobre o tema e achei o blog da Blog do Laboratório da Eset, com posts assinados por Ilya Lopes, especialista de Awareness & Research, que pontuam uns dados interessantes.

  • O firewall permite definir quais portas habilitar para enviar ou receber dados, e se esses dados podem ingressar, sair, ou ambos.
  • Firewall pode vir em formato de software, hardware ou em ambos. Ele é desenhado para controlar o tráfego de uma rede baseada em políticas pré-estabelecidas.

Mas Lopes faz um alerta: “embora o firewall tenha a capacidade de evitar ataques permitindo somente a entrada de arquivos de um tipo determinado (ou bloqueando outros tipos), sabemos que existem muitos tipos de malware que podem ser arquivos anexos a e-mails e não serão bloqueados pelo firewall.” Por isso, essa ferramenta não substitui o antivírus.

Estou com o discurso pronto para o domingo que vem!

E você, sabia o que era firewall?

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