Facebook, Skype, Youtube… redes sociais são um problema no trabalho?

Um amigo meu empreendedor – tal qual este que vos escreve – veio me perguntar como eu controlo a política de acesso dos meus funcionários nos computadores da empresa. Se eu deixo eles entrarem em sites que quiserem, por exemplo. E, olha, eu nunca tinha nem pensado nisso.

Sempre pensei que para mim o importante é o resultado esperado do funcionário. Se ele leva 30 minutos ou três horas para fazer o trabalho, tanto faz. Peço apenas comprometimento com prazos e metas. E também acho que olhar um videozinho no Youtube uma vez ou outra não faz mal a ninguém e ajuda a dar uma refrescada na cabeça para continuar com tudo nas atividades.

Mas meu amigo me lembrou de algumas questões que quero compartilhar com vocês:

  1. E se a pessoa frequentar sites impróprios e que coloquem em risco a rede corporativa?
  2. O que acontece se ela clicar em links do tipo isca, que contaminam o computador com vírus e malwares?
  3. E se ela não tiver discernimento suficiente para saber qual hora deve trabalhar e qual hora deve dar aquela “descansada”?
  4. E se ele decidir baixar uma série inteira de televisão e acabar com a velocidade da banda para todos na empresa?

Você já fez estas perguntas a si mesmo? Pois eu não tinha feito. E descobri que, antes de tudo, é preciso fazer um…

…aviso aos navegantes

Dei uma procurada na internet para buscar mais referências sobre este assunto. Descobri então que, em primeiro lugar, você deve avisar aos seus colaboradores caso haja uma política de restrição de acesso a sites em sua empresa e como funciona o rastreamento do uso que eles fazem da internet.

Também descobri que existem ferramentas dentro de softwares de antivírus que lhe ajudam a bloquear sites que estão fora do uso habitual para o trabalho, como rede sociais, sites de vídeo ou de entretenimento. Há ainda ofertas mais avançadas, que impedem a pessoa de baixar arquivos se o usuário cadastrado não tiver este tipo de privilégio pré-cadastrado.

Tudo pode ser parametrizado, criando políticas dentro do próprio antivírus para otimizar o trabalho. Mas fique atento às…

…escapadinhas

Não seja ingênuo: o funcionário sempre vai dar um jeito de escapar das regras.

Nesta minha “zapeada” pela internet, descobri diversos fóruns de discussão que ensinam a burlar sistemas de controle de acesso dos computadores. Funcionário que faz isso dá um claro indício de insubordinação, não acha?

Outro detalhe importante: se você, por exemplo, restringir acesso às redes sociais para evitar perda de produtividade, o smartphone de seu funcionário é uma ferramenta fácil de antídoto. A não ser que você restrinja o uso de aparelhos celulares durante o expediente, a estratégia não vai funcionar.

Com tanta coisa em mente, a melhor dica acaba sendo…

…pesar bem a decisão

Acima de tudo, temos que contar com o bom senso do funcionário. Por isso que meu amigo me aconselhou: cuidado com as restrições que você vai impor, porque elas podem não somente não funcionar como, também, trazer um clima de desconforto e de falta de engajamento com a empresa. Não, a decisão não é fácil e deve, claramente, ser bem ponderada.

De qualquer forma, estou realmente repensando a política da minha empresa. E você, como faz com a sua? Compartilhe sua estratégia e, se tiver alguma dúvida, comente este post. Toda sexta-feira, o #ClicoResponde a uma questão :).

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