Fomos até Moçambique para conseguir responder a uma pergunta enviada pela leitora Natália. Veja a resposta!

Quem acompanha o Guia Empreendedor sabe que sexta-feira é sinônimo de #ClicoResponde! e hoje responderemos à pergunta da Natália:

“O que é empreendedorismo social?”

Obrigado pela confiança, Natália!

Tem uma entidade de Moçambique, chamada IES, voltada especificamente para o tema. Segundo a organização, “empreendedorismo social é o processo de procura e implementação de soluções inovadoras e sustentáveis para problemas importantes e negligenciados da sociedade que se traduz em Inovação Social sempre que se criam respostas mais efetivas (relativamente às alternativas em vigor) para o problema em questão.” A definição, segundo o site, foi publicada por Filipe Santos no Journal of Business Ethics, da escola global de negócios Insead, em 2012.

É possível transformar uma comunidade e, ainda, ter lucro. Entenda como funciona o empreendedorismo social

Sabe o que Martin Luther King, Mahatma Gandhi e um grupo de costura comunitária do seu bairro têm em comum? Todos podem ser considerados empreendedores sociais, igualmente importantes e relevantes para os grupos que representam.

Ano passado, esclareci uma questão enviada ao #ClicoResponde sobre empreendedorismo social. A leitora Natália queria entender melhor do que se tratava o termo, que nada mais é do que “o processo de procura e implementação de soluções inovadoras e sustentáveis para problemas importantes e negligenciados da sociedade que se traduz em Inovação Social sempre que se criam respostas mais efetivas (relativamente às alternativas em vigor) para o problema em questão.”

O assunto me chamou muita atenção e decidi procurar um pouco mais de informação para trazer para vocês - afinal, nada melhor do que encabeçar um projeto que gera dinheiro e ajuda a sociedade. Segundo a entidade Ashoka, voltada para ajudar empreendedores sociais, em vez de relegarem as necessidades da sociedade para os setores público ou privado, essas pessoas resolvem o problema mudando o sistema, disseminando a solução e persuadindo sociedades inteiras a seguir um novo rumo.

"Cada empreendedor social apresenta ideias simples, compreensíveis e éticas e tenta obter apoio generalizado a fim de maximizar o número de pessoas locais que irão apoiá-lo, adotar a sua ideia e implementá-la. Por outras palavras, cada empreendedor social é um recrutador em massa de changemakers locais - um modelo que demonstra que os cidadãos que canalizam a sua energia para a ação conseguem fazer praticamente tudo", diz a associação.

Pode parecer que não, mas a iniciativa tende a ser rentável - como qualquer ideia empreendedora tem chance de se tornar. Nessas buscas encontrei um exemplo bem interessante no site do governo federal, em uma reportagem datada de 2012: trata-se da Feira Preta, a maior feira de cultura negra da América Latina. Por meio de ações, feira de negócios e eventos culturais, a organização busca fomentar o empreendedorismo étnico e fortalecer a cultura negra no País. Até aquela data, haviam sido realizadas dez edições do encontro, que movimentaram 400 artistas, 40 mil visitantes, 500 expositores e mais de R$ 2 milhões.

Esse é um ótimo exemplo do tanto que um projeto social pode circular de dinheiro e, ainda, deixar um legado na comunidade. E então, o que você acha disso?

Matérias relacionadas:

Empreendedorismo

VER todos