O crescimento da violência no Brasil tem feito com que as empresas estejam cada vez mais preocupadas com a segurança física dos seus ativos

O crescimento da violência no Brasil tem feito com que as empresas estejam cada vez mais preocupadas com a segurança física dos seus ativos, por meio do uso de alarmes, câmeras de vigilância, rastreadores, entre outros.

Contudo, apesar dos cibercriminosos estarem cada vez mais ousados e sofisticados, o mesmo investimento não acontece com a segurança da informação, especialmente, entre pequenas e médias empresas.

Muitas corporações funcionam como uma casa repleta de câmaras de segurança e alarmes, mas que está com a porta dos fundos aberta. O que isso quer dizer? Apesar de adotarem as melhores soluções tecnológicas para evitar furtos e roubos, muitas empresas esquecem de se preocupar com o comportamento dos usuários e que pode representar uma porta aberta para os cibercriminosos.

Se pensarmos que a perda de dados sensíveis ou a parada de uma aplicação crucial para a companhia pela ação de cibercriminosos pode gerar prejuízos milionários para as organizações – e muitas vezes irreversíveis para a imagem da corporação –, essa deveria ser uma preocupação fundamental de qualquer empresa. Mas por que boa parte das companhias ainda não trata a segurança da informação como deveria?

Um dos fenômenos que justifica essa falta de cuidado com segurança da informação é a falsa sensação de que esse tipo de problema é uma questão de azar e, entre tantas empresas no mundo, a sua provavelmente não será atingida pelos cibercriminosos.

Somente no ano de 2014, podemos citar inúmeros casos, inclusive no Brasil, de grandes empresas que estiveram vulneráveis quando o assunto era a segurança de seus dados. Recentemente, a ESET divulgou um relatório de tendências em ameaças virtuais para 2015, o qual aponta que deve haver uma ampliação dos ataques direcionados a corporações, os quais tendem tornar-se cada vez mais elaborados.

Ainda de acordo com a pesquisa, com o aumento do uso de sistemas de pagamento online, esse tipo de plataforma tem se tornado cada vez mais atraente para cibercriminosos interessados em ganhos financeiros e deve ser um dos alvos preferenciais de ataques.

Diante desse cenário, fica claro que ser uma vítima de cibercrime é muito mais do que um simples azar e depende de uma combinação de tecnologias adequadas com políticas de uso dos recursos e informações das empresas.

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