Novidades para startups, flexibilização do Supersimples, injeção de dinheiro com a Copa do Mundo… o ano que encerrou foi emblemático!

2014 chegou ao fim. E que ano!

Foi durante esses 365 dias que minha empresa nasceu – em janeiro – e cresceu. Foi um período intenso, cheio de incertezas e muitas, muitas surpresas. Abrir o próprio negócio em ano de Copa do Mundo e Eleições não foi fácil, mas deixou como aprendizado a certeza de que se existe uma oferta adequada ao que o mercado busca, é possível atingir os objetivos.

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Para os empreendedores em geral, diria que o ano foi bom – ao menos, com novidades interessantes.

Muitas notícias positivas foram anunciadas para startups de tecnologia: mais recentemente, foi anunciado o Prêmio Mulheres Tech em Sampa, que oferece R$ 50 mil a projetos criados por empreendedoras na capital paulista. Em outra, Brasil e Canadá firmam parceria para intercâmbio de negócios e conhecimento. A proposta, que já conta com nove empreendimentos, funciona por meio de uma parceria entre a empresa de investimentos brasileira Project-1 e a Canadian Digital Media Network (CDMN), rede de centros de excelência em inovação. Ideias que envolvam softwares são as mais bem-vindas. Por fim, o o programa Start-Up Brasil anunciou novos aportes para acelerar pequenos negócios.

Mas teve um dado que, realmente, me deixou feliz: o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou a maior taxa de sobrevivência das empresas brasileiras em cinco anos: 81,3% em 2012! Eles são os mais recentes, apesar de serem de dois anos atrás (não deve ser coisa fácil compilar informações do País inteiro). Conforme o levantamento, em 2011 essa proporção foi de 80,8%. Quando a pesquisa foi iniciada, em 2008, era de 78,2%. Ao todo, 860 mil negócios abriram suas portas em 2012, ocupando cerca de 2 milhões de pessoas.

Outro acontecimento emblemático: em agosto deste ano, o governo sancionou a Lei Geral de Micro e Pequena Empresa, que ficou conhecida como o novo Supersimples. Pela proposta, a o tempo para abertura de empresa, antes de 107 dias, caiu para apenas 5, graças à unificação dos dados da companhia em apenas um registro. Pelo mesmo motivo, o fechamento também será mais fácil. Além disso, a nova lei beneficia 450 mil empresas com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões: pelo novo critério de adesão ao Supersimples será de faturamento, e não mais de atividade exercida. No passado, por exemplo, prestadores de serviço de natureza intelectual não estavam inseridos no sistema, o que excluía jornalistas, médicos, advogados, entre outros, do regime. Com a flexibilização, 142 atividades poderão fazer parte do Simples.

Por fim, pequenas e médias empresa faturaram R$ 500 milhões nos últimos anos, graças à Copa do Mundo. A pesquisa, divulgada pelo Sebrae, indica que valor foi acumulado em cerca de três anos, de 2011, quando projeto do Sebrae foi lançado, até o último dia 30 de junho. E, para 2016, as expectativas também são positivas: serão R$ 300 milhões em oportunidades para PMEs.

Ufa. Quanta coisa, não? Isso porque eu nem coloquei tudo o que acompanhei, selecionei apenas os conteúdos, ao meu ver, mais importantes.

E para você, como foi 2014?

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